Alberto Fernández, presidente do país, falou sobre a documentação e a importância da inclusão
A Argentina deu mais um passo rumo à inclusão social.
Alberto Fernández, presidente do país, anunciou na última quarta-feira, 21, um documento de identificação para pessoas não-binárias.
O Documento de Identidade Nacional (DNI) tem um intuito de garantir o direito à identidade de gênero para pessoas que não se identificam com a separação de homem ou mulher.
O novo documento mostra a letra "X" no campo de gênero no DNI e nos passaportes.
"Existem outras identidades além do homem e da mulher que devem ser respeitadas", declarou o presidente.
Durante uma entrevista coletiva no Museu Casa Rosada, em Buenos Aires, Alberto Fernández, Elizabeth Gómez Alcorta, Ministra da Mulher, Gênero e Diversidade, e Eduardo De Pedro, Ministro do Interior, entregaram os três primeiros documentos não-binários.
A Argentina é o primeiro país da América Latina a permitir uma opção diferenciada no campo "gênero" do Documento de Identidade Nacional.
A partir de agora, os cidadãos residentes, inclusive estrangeiros, no país podem tirar seus documentos atualizados na sede Registro Nacional de Pessoas ou em qualquer cartório dos Registros Civis, e os estrangeiros devem ir até o Escritório Nacional de Migração.
Para pegar o novo DNI, ele deve levar a certidão de nascimento e o documento atual.