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LGBT / TEATRO

Coletivo de teatro alagoano Ozinformais estreia dois espetáculos no Recife

"O fato da gente ser um grupo de teatro político, onde questionamos os rumos das gestões culturais, fez com que fossemos visados em Maceió"

Ezatamentchy Publicado em 22/08/2024, às 21h06

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“Tambores que Gritam Maceió é Farsa” é do gênero Farsa - Divulgação
“Tambores que Gritam Maceió é Farsa” é do gênero Farsa - Divulgação
Depois do sucesso das montagens em Maceió (AL), o coletivo de teatro alagoano, Ozinformais, apresentará dois espetáculos no Recife. A obra “É Melhor Morrer Do Que Sentir Saudade” estreia hoje (21), às 20h, no Teatro Hermilo Borba Filho, e “Tambores que Gritam Maceió é Farsa”, terá sua sessão amanhã (22), também às 20h, no Teatro Apolo, ambos localizado no Recife Antigo.

Com um histórico de montagens manifesto, Ozinformais é um grupo teatral alagoano com 20 anos de atuação, tendo apresentações nas cidades do Rio de janeiro, São Paulo, Penedo, Arapiraca, Campina grande, Palmeira dos Índios, entre outros locais do Nordeste. Em 2024, foram 3 espetáculos (Umbigo; Nosso Amor Puro… Pulou O Muro; É Melhor Morrer Do Que Sentir Saudade), com 17 apresentações em 3 cidades. A peça “É melhor morrer do que sentir saudade” é uma colagem de textos de amor de Arnaldo Jabor, Domingos Oliveira, Shakespeare e Chacal, com direção de Carlos Alberto Barros e o elenco composto pelos atores Antônio Gueiros e Paulo Moura no elenco.
“É Melhor Morrer Do Que Sentir Saudade”

"Estamos muito ansiosos com essa estreia porque tem um contexto super diferenciado. O fato da gente ser um grupo de teatro político, onde questionamos os rumos das gestões culturais, fez com que fossemos visados em Maceió, a ponto de negarem pauta, ser recebido no Recife tem uma simbologia única, por todo contexto histórico que envolve as cidades. Esperamos atender as expectativas", destacou o encenador do coletivo, Carlos Alberto Barros.

Já o manifesto “Tambores que Gritam Maceió é Farsa” é do gênero Farsa, com base em textos de Bertolt Brecht e nas vivências contemporâneas dos artistas/tambores que compõem a obra. Também com encenação e dramaturgia de Carlos Alberto Barros, o espetáculo é composto por cenas jornalísticas e cotidianas, com ácidas críticas sociais/comportamentais de nossos inimigos e/ou aliados. Com estética do teatro épico de Bertolt Brecht, uma encenação que promete provocar e mexer com os espectadores.

Os ingressos estão disponíveis no Sympla, custando R$40 (inteira) e R$20 (meia). Mais informações através do Instagram @ozinformais ou pelo whatsapp (82) 98816-7169.

Por Ezatamentchy