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LGBT / CINEMA

"Corpo, Afeto e Revolução" destaca a diversidade como motor de mudança

Produzida pela CINEDAS, a série estreia no dia 7 de julho na Matilha Cultural e depois estará disponível no YouTube

Ezatamentchy Publicado em 02/07/2024, às 11h41

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“Esperamos que a série inspire e acolha a comunidade LGBTQIAP+" - Divulgação
“Esperamos que a série inspire e acolha a comunidade LGBTQIAP+" - Divulgação
Dirigido, produzido e roteirizado por Angélica Di Paula e Julia Rufino, "Corpo, Afeto e Revolução" é uma série documental que evidencia a importância da diversidade como força impulsionadora de mudanças, expansão do afeto e respeito. Realizada pela produtora CINEDAS, a estreia acontecerá no dia 7 de julho, domingo, às 15h, na Matilha Cultural, em São Paulo. Após a exibição, o filme ficará disponível no canal da CINEDAS no YouTube.

A ideia para o documentário surgiu em 2018, após o lançamento da primeira temporada da série de ficção LGBTQIA+ "Seus Olhos", disponível na Prime Video. O projeto valoriza a pluralidade de pontos de vista e a ampliação da diversidade de vozes, criando um ambiente de diálogo inclusivo. A série foi vencedora do PROAC LGBT+ 2022.
Estreia será no dia 7 de julho, domingo, às 15h

“Fizemos um recorte de pessoas com menos visibilidade e representatividade nas narrativas LGBTQIAP+. Falamos de lésbicas, bissexuais, de pessoas 50+, de corpos trans e mães. Partimos desse pressuposto para iniciar a pesquisa das personagens”, comenta Julia Rufino.

Dividida em seis episódios, a série apresenta histórias como a de Cristiane Lorca, de 58 anos, e Elisa Costa, que estão juntas há mais de 20 anos e comandam o Quiosque da Cris em São Vicente; Carol Pimentel, artista e lésbica, e sua companheira Keite Queiroz, que criam juntas sua filha Flora; Juliana Offenbecker e Priscila Harder, as primeiras mães a registrar seus filhos com seus sobrenomes; Govinda Lilamrta, mãe, artista e culinarista; All Ice, cantor e compositor transgênero; Gabriela Luz, indígena, travesti, professora e pesquisadora; e Anne Pereira, que investiga gênero, raça, sexualidade e afro-religiosidade.
"Que todos possam ver as potências, belezas e singularidades de cada um"

Os participantes colaboraram na criação dos episódios. “Realizamos uma construção com as personagens, abordando pontos da vida que cada um gostaria de compartilhar, como seus ofícios, espiritualidade, relação com o corpo, ancestralidade, família, comunidade e fazer artístico”, explica Angélica Di Paula.

“Esperamos que a série inspire e acolha a comunidade LGBTQIAP+, e que toque pessoas fora dessa bolha. Que todos possam ver as potências, belezas e singularidades de cada um, superando qualquer preconceito. Desejamos naturalizar a existência de corpos e sexualidades diversas”, pontua Angélica.

Por Ezatamentchy