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LGBT / Quebrando Mitos

Em documentário, Fernando Grostein, irmão de Luciano Huck, aborda masculinidade catastrófica: "Para quem é LGBTQ é muito difícil"

Autoexilado nos Estados Unidos, Fernando Grostein fala sobre novo documentário lançado por ele e pelo marido, Fernando Siqueira

Máxima Digital Publicado em 27/10/2022, às 12h00

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Autoexilado nos Estados Unidos, Fernando Grostein fala sobre novo documentário lançado por ele e pelo marido, Fernando Siqueira - Fotos: Jivi Oxy, Paulo Macedo e Rafa Levy
Autoexilado nos Estados Unidos, Fernando Grostein fala sobre novo documentário lançado por ele e pelo marido, Fernando Siqueira - Fotos: Jivi Oxy, Paulo Macedo e Rafa Levy

O casal formado por Fernando Grostein Andrade - irmão do apresentador Luciano Huck - e pelo musico e ator Fernando Siqueira lançou, recentemente, o documentário Quebrando Mitos.

Autoexilados em Los Angeles, na Califórnia, os dois deixaram o Brasil há três anos após Fernando sofrer ameaças pelo documentário Quebrando o Tabu, que debate a descriminalização das drogas no País.

Quebrando Mitos "propõe o conceito de masculinidade catastrófica, ilustrando a ascensão de Jair Bolsonaro como exemplo de o que acontece quando um homem com masculinidade frágil chega a uma posição de poder”, explica Grostein.

Em entrevista exclusiva à CARAS, Fernando contou como foi o processo de se abrir tanto, a ponto de usar a própria história para fazer o contraponto do que chama de masculinidade catastrófica.

"Achei importante dizer de onde venho. Não me identifico muito com documentários em terceira pessoa, narrados por uma “voz de Deus” onisciente – parece que o que está sendo dito é uma verdade absoluta. Achei importante ser sincero com o espectador. Assim, quem assiste sabe qual é o meu ponto de vista, meus pontos cegos e onde meu olhar é mais apurado".

Fernando Grostein e Fernando Siqueira
Fotos: Jivi Oxy, Paulo Macedo e Rafa Levy | CARAS Brasil

Fernando Grostein: "Para quem é LGBTQ, ou simplesmente para quem é aliado na luta antirracismo, é muito difícil"

Na oportunidade, ele também foi questionado sobre um colapso nervoso que teve na realização do documentário.

E sobre o gatilho para essa reação, Grostein comentou: "O material de pesquisa do filme é muito pesado. Foram horas de depoimentos de abusos, estupros, violência, suicídio, falas mentirosas, sangue e chacinas. Para quem se preocupa com meio ambiente, para quem é LGBTQ, ou simplesmente para quem é aliado na luta antirracismo, é muito difícil. Dediquei uma vida filmando documentários sobre a linha de frente da marginalização – estudar fake news em oposição, ao que eu vi, foi um mergulho nas trevas. Me senti esgotado, não conseguia assistir a nenhum filme, tudo era gatilho, não conseguia sair de casa direito, ir a lugares barulhentos, enfim. Estava apagado".

Clique AQUI e confira a entrevista completa no site da CARAS Brasil.