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LGBT / SAÚDE

MG quer reduzir microagressões a pessoas LGBT+ em unidades de saúde

Treinamento no Hospital das Clínicas da UFMG visa promover atendimento inclusivo e acolhedor à comunidade LGBTQIA+

Ezatamentchy Publicado em 12/08/2024, às 16h10

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UFMG está preocupada com a saúde das pessoas queer - Divulgação
UFMG está preocupada com a saúde das pessoas queer - Divulgação
Profissionais de saúde do Hospital das Clínicas da UFMG participaram de um treinamento voltado para o atendimento inclusivo a pessoas queer, com o objetivo de reduzir microagressões e melhorar a qualidade dos serviços prestados a essa população. O curso, organizado pelo Laboratório de Estudos e Intervenções em Terapias Cognitivas e Contextuais (LaEIC) da UFMG, foirealizado nos dias 7 e 8 de agosto, no campus Saúde da universidade.

A capacitação buscou enfrentar os desafios que pessoas LGBT+ enfrentam no acesso à saúde, como preconceito, despreparo e resistência por parte dos profissionais. O coordenador do LaEIC e professor do Departamento de Psicologia, Bruno Cardoso, destaca que esses desafios podem intensificar o sofrimento dessas pessoas: "Profissionais não capacitados podem reproduzir microagressões que agravam o sofrimento da população LGBTQIAPN+."

O treinamento, destinado a estudantes e profissionais de saúde, foi conduzido por Bruno Cardoso e pela psicóloga Ana Clara Braga, que é estudante do Programa de Pós-graduação em Psicologia: Cognição e Comportamento. O curso foi dividido em dois encontros. No primeiro, foram abordados conceitos básicos sobre diversidade sexual e de gênero, além de questões relacionadas ao sofrimento mental a que essa população está mais exposta. No segundo encontro, o foco foi no desenvolvimento de abordagens de atendimento que sejam acolhedoras e afirmativas.


Cardoso enfatiza a importância de disseminar conhecimento de forma acessível e inclusiva: "Nosso objetivo é promover a reflexão sobre as microagressões que podem ocorrer nos atendimentos e desenvolver competências multiculturais para melhorar o trato com a população LGBTQIAPN+."

A iniciativa visa não apenas aumentar a conscientização sobre as necessidades específicas dessa população, mas também aprimorar as práticas de saúde, garantindo um ambiente mais seguro e respeitoso para todos.

Por Ezatamentchy