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LGBT / MUNDO

Por homofobia, Rússia descarta risco de MPOX

Autoridade russa alega que hostilidade à comunidade LGBTQIA+ protege o país contra a disseminação do vírus

Ezatamentchy Publicado em 21/08/2024, às 10h24

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Reprodução
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Anna Popova, chefe da agência de vigilância do consumidor da Rússia, Rospotrebnadzor, declarou que o país não enfrenta riscos significativos relacionados ao MPOX, atribuindo essa imunidade aos "valores tradicionais" russos. Em um vídeo divulgado no canal russo Telegram, Popova sugeriu que a repressão às pessoas LGBT+ é um fator que minimiza a ameaça da doença.

A declaração foi feita no contexto de um surto de MPOX, iniciado em 2022, que se propagou principalmente entre homens que fazem sexo com homens, incluindo gays e bissexuais. No entanto, especialistas alertam que a doença pode afetar qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual.
Popova sugeriu que a repressão às pessoas LGBT+ é um fator que minimiza a ameaça da doença

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recentemente declarou o MPOX uma emergência global de saúde, destacando o aumento de casos graves na África Central. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, enfatizou a necessidade de uma resposta internacional coordenada para conter os surtos e salvar vidas.

Apesar disso, as autoridades russas permanecem confiantes de que a doença não representa uma ameaça significativa para o país, que odeia pessoas queer.

Por Ezatamentchy