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LGBT / CINEMA

"Toda Noite Estarei Lá" narra protesto trans em frente à igreja

Após sofrer uma agressão transfóbica, ela se posiciona diante de uma igreja neopentecostal todas as noites

Ezatamentchy Publicado em 07/06/2024, às 16h34

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Mel Rosário, de 58 anos, reivindica seus direitos protestando em frente à igreja - Reprodução
Mel Rosário, de 58 anos, reivindica seus direitos protestando em frente à igreja - Reprodução
Filmado entre 2018 e 2022, o documentário "Toda Noite Estarei Lá", dirigido por Suellen Vasconcelos e Tati Franklin, acompanha a trajetória de Mel Rosário, de 58 anos, que após sofrer uma agressão transfóbica, se posiciona diante de uma igreja neopentecostal todas as noites em forma de protesto. Produzido pela Graúna Digital e distribuído pela Descoloniza Filmes, o documentário estreou nos cinemas no dia 30 de maio.

O longa foi premiado em diversos festivais, incluindo o 30º Festival de Cinema de Vitória, onde ganhou os prêmios de Melhor Interpretação e o Troféu Vitória de Melhor Filme, o Olhar de Cinema 2023 (Melhor Direção e Melhor Atuação), e o 17º For Rainbow (Melhor Atriz, Melhor Trilha Sonora, Melhor Direção de Arte).

Além disso, foi exibido no Wicked Queer: The Boston LGBT Film Festival (EUA). A estreia nos cinemas brasileiros coincide com o feriado de Corpus Christi, data em que ocorre a Marcha Para Jesus, um evento marcado pela manifestação da fé cristã, e continuará em cartaz durante o mês de junho, que celebra o Orgulho LGBTQIA+.

A História
Após sofrer uma agressão física por transfobia na igreja evangélica que frequentava, Mel Rosário, de 58 anos, reivindica seus direitos protestando em frente à igreja que a impede de participar dos cultos. Enquanto luta por justiça, Mel encontra formas de se reinventar e sobreviver no Brasil bolsonarista.

Por Ezatamentchy