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LGBT / DIREITOS

Brasileiro demitido em caso de homofobia luta por direitos na Argentina

Leonardo Hatanaka busca reintegração e pagamento de salários após demissão sem justa causa

Ezatamentchy Publicado em 30/07/2024, às 11h49

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Hatanaka foi transferido para Buenos Aires em 2021 - Reprodução/Instagram
Hatanaka foi transferido para Buenos Aires em 2021 - Reprodução/Instagram
Leonardo Hatanaka, brasileiro e diretor sênior de oncologia e hematologia, está lutando por seus direitos trabalhistas na Argentina, onde vive com seu marido e filho de 1 ano. Hatanaka foi demitido sem justa causa pela Sanofi Genzyme em maio de 2023, apenas um mês após o nascimento de seu filho.


A demissão ocorreu após ele revelar sua orientação sexual para a empresa, resultando em uma série de ações discriminatórias. Em 30 de abril de 2024, um tribunal argentino ordenou a reintegração imediata de Hatanaka ao seu cargo e o pagamento dos salários atrasados devido à discriminação sofrida por fazer parte da comunidade queer.


Hatanaka, ativista LGBT+, foi transferido para Buenos Aires em 2021 a pedido da empresa. Após se assumir como gay, enfrentou resistência da Sanofi Genzyme, que se recusou a cobrir custos de tratamentos de infertilidade e outras despesas relacionadas ao nascimento de seu filho, Matteo, em maio de 2023.

Ele havia notificado a empresa sobre o processo de gestação solidária, cumprindo a política de aviso prévio, mas foi demitido pouco depois, com efeito a partir de 31 de maio de 2023, em todas as afiliadas do grupo Sanofi.

Por Ezatamentchy